A leitura e escrita de pessoas com deficiência visual se dá principalmente por meio do sistema inventado pelo francês Louis Braille (1809-1852).
Trata-se de um alfabeto cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, distinguidos por meio do tato. A partir de seis pontos salientes é possível fazer 63 combinações para representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.
Um projeto de pesquisa, conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto, tem desenvolvido um console em braille para permitir o acesso de deficientes visuais ao conteúdo de páginas da internet.
O trabalho visa à construção de um dispositivo eletromecânico, reconfigurável em tempo real, capaz de exibir todos os diferentes sinais do alfabeto braille em uma matriz de pontos que se elevam e abaixam em uma superfície de referência.
A pesquisa tem apoio da FAPESP na modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular, no projeto intitulado “Desenvolvimento de um dispositivo anagliptográfico para inclusão digital de deficientes visuais”, coordenado por José Márcio Machado, professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Segundo Machado, com o dispositivo um deficiente visual pode acessar textos comuns disponibilizados na internet sem necessidade de impressoras especiais, e no tempo real do acesso.
O dispositivo poderá contribuir para ampliar as possibilidades de trabalho de deficientes visuais em todas as atividades que empregam computadores pessoais.
A tecnologia de computação tem tornado possível o rompimento das barreiras em relação aos portadores de deficiência visual. Antes, um texto extenso demorava horas para ser criado manualmente em braille. Hoje, o processo leva minutos com o uso de impressoras específicas para o sistema.
De acordo com o coordenador do projeto, o próximo passo será disponibilizar o dispositivo para testes com deficientes visuais. Em relação às limitações, Machado aponta que a principal é falta de mão de obra especializada, “que acaba reduzindo a velocidade dos desenvolvimentos”.
A possibilidade de registro de patente é uma questão a ser examinada quando a etapa de testes terminar.
Fonte: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
Trata-se de um alfabeto cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, distinguidos por meio do tato. A partir de seis pontos salientes é possível fazer 63 combinações para representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.
Um projeto de pesquisa, conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto, tem desenvolvido um console em braille para permitir o acesso de deficientes visuais ao conteúdo de páginas da internet.
O trabalho visa à construção de um dispositivo eletromecânico, reconfigurável em tempo real, capaz de exibir todos os diferentes sinais do alfabeto braille em uma matriz de pontos que se elevam e abaixam em uma superfície de referência.
A pesquisa tem apoio da FAPESP na modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular, no projeto intitulado “Desenvolvimento de um dispositivo anagliptográfico para inclusão digital de deficientes visuais”, coordenado por José Márcio Machado, professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Segundo Machado, com o dispositivo um deficiente visual pode acessar textos comuns disponibilizados na internet sem necessidade de impressoras especiais, e no tempo real do acesso.
O dispositivo poderá contribuir para ampliar as possibilidades de trabalho de deficientes visuais em todas as atividades que empregam computadores pessoais.
A tecnologia de computação tem tornado possível o rompimento das barreiras em relação aos portadores de deficiência visual. Antes, um texto extenso demorava horas para ser criado manualmente em braille. Hoje, o processo leva minutos com o uso de impressoras específicas para o sistema.
De acordo com o coordenador do projeto, o próximo passo será disponibilizar o dispositivo para testes com deficientes visuais. Em relação às limitações, Machado aponta que a principal é falta de mão de obra especializada, “que acaba reduzindo a velocidade dos desenvolvimentos”.
A possibilidade de registro de patente é uma questão a ser examinada quando a etapa de testes terminar.
Tá aí... a tecnologia para todos!!!!
Fonte: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
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