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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Novos tipos de ataques de hackers: Antivírus falsos e varreduras enganosas

Novos tipos de ataques de hackers ludibriam os usuários e fazem com que programas maliciosos sejam instalados nos computadores.

Segundo a Symantec, uma das armadilhas usadas são os chamados antivírus falsos e varreduras enganosas, que motivam o usuário a clicar em links maliciosos, já que a máquina estaria, teoricamente, infectada ou desatualizada.

O novo método causa pânico em alguns usuários, o que permite a instalação de programas como o Conficker, que rouba dados dos computadores e já infectou milhares no mundo.

A instalação do software malicioso é simples. Um aviso de novas soluções de vírus aparece no e-mail ou em redes sociais, por exemplo, com um link para fazer uma varredura, limpeza e atualização do PC. Porém, apesar de graficamente mostrar que o antivírus está executando tarefas, o Conficker é instalado na máquina sem que o usuário perceba.

Segundo Fabiano Tricarico, gerente de vendas da Symantec do Brasil, os hackers mantêm uma rede mundial de computadores infectados que funcionam como bots para realizar ataques, por exemplo, de DoS em servidores ou sites. Vale lembrar que ataques deste tipo tiraram o Twitter e o Facebook do ar no início do mês.

Em janeiro de 2009, o Brasil representava 6,2% desta rede mundial de computadores zumbis. O número cresceu para 24,3% em junho. Para Tricarico, o maior problema é a falta de informação do usuário e as técnicas utilizadas para enganar as pessoas.

“Hoje as pessoas pensam que qualquer tipo de ameaça na web é vírus. Como a maioria possui apenas antivírus, os computadores não estão protegidos contra trojans, malwares, entre outros”, afirmou, em entrevista ao Gigablog.

Os sites maliciosos apresentam um layout muito parecido com o de fabricantes de antivírus. “Ninguém mais quer ficar famoso com vírus. Os ladrões virtuais só pensam em lucros financeiros e por isso adotam estratégias muito caprichosas”, salientou.

Uma das dicas levantadas por Tricarico é não achar que todas as ameaças sejam vírus e usar soluções originais, mais completas e atualizadas, já que, segundo dados da Symantec, os vírus representam a menor porcentagem em ameaças da web.

Confira um exemplo de instalação maliciosa do Conficker.

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